Vamos preparar um Caruru, esse prato é um dos que são oferecidos a São Cosme e Damião
Ingredientes
100 quiabos em pedaços
7 quiabos inteiros (para decorar o prato)
600 ml de azeite-de-dendê
4 cebolas grandes trituradas
300 g de camarão seco, um pouco triturado e o restante inteiro(adquira em casas de produtos do Nordeste)
250 g de amendoim
250 g de castanha-de-caju
Gengibre ralado a gosto
Sal a gosto.
Vamos Preparar
• Depois de picar os quiabos, refogue-os no azeite-de-dendê, com os quiabos inteiros, as cebolas e o gengibre.
• Acrescente um pouco de água e deixe cozinhar.
• Junte os camarões, o amendoim e a castanha, triturados ou batidos no liquidificador.
• Mexa sempre com a colher de pau. Corrija o sal, deixe apurar e sirva.
Conheça um pouco sobre a cultura escrava do Brasil - Nossa Herança Africana - Seus costumes e suas crenças.
Quem são os Igbejis para os Africanos e porque a associação com Cosme e Damião. Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza. Preocupar-se com os sustento das crianças é frequente entre os povos negros, haja a vista a miséria das cidades africanas e a situação do negro na escravidão e na Diáspora. A palavra Igbeji quer dizer gêmeos e o orixá Igbeji é o único permanentemente duplo. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade. Os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa , também recebem oferendas. Entre os deuses africanos, Igbeji é o que indica a contradição,os opostos que caminham juntos a dualidade de todo o ser humano, Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstância, tem dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos. Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade. Existe uma confusão latente entre o Orixá Igbeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. O Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu deus. São duas divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Ao contrário dos erês, entidades infantis ligadas a todos os orixás e seres humanos, são divindades infantis, orixás-crianças. Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconseqüente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas - tudo, enfim, que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinadas e possessivas. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.
Lenda sobre os Igbejis
Outra lenda conta que os Igbejis são filhos paridos por Iansã e jogados nas águas. Oxun os abraçou e os criou como se fosse seus filhos. Todas as casas de candomblé têm por obrigação cultuá-los e tratá-los bem. Eles são confundidos por muitos como Orixás malucos, mas na verdade eles são crianças e como tais são muito difíceis de perdoar, pois são muito radicais. Eles exigem que cada um faça as coisas mais certas possíveis, o que faz com que as pessoas os temam. O seu culto é obrigatório, assim como o de Exú, pois eles comandam as forças positivas das casas de candomblé. Dizem os mais velhos que só existe uma pessoa feita em Igbeji no Brasil e está na Bahia. Na África os Ibejis são indispensáveis em todos os cultos, sempre. Eles são respeitados como Orixás de frente e estão sempre ao lado dos Orixás como a semente da fruta. Na África não precisa se esperar o dia 27 de setembro para comemorá-los, lá são cultuados no dia-a-dia como qualquer outro Orixá. Eles não perdem grande coisa, seus pedidos são pequenos, pois o mais importante para eles é serem lembrados e cultuados. O que o Orixá faz, os Erês podem desfazer, mas o que os Erês fazem nenhum Orixá desfaz. Eles se consideram os donos da verdade.
100 quiabos em pedaços
7 quiabos inteiros (para decorar o prato)
600 ml de azeite-de-dendê
4 cebolas grandes trituradas
300 g de camarão seco, um pouco triturado e o restante inteiro(adquira em casas de produtos do Nordeste)
250 g de amendoim
250 g de castanha-de-caju
Gengibre ralado a gosto
Sal a gosto.
Vamos Preparar
• Depois de picar os quiabos, refogue-os no azeite-de-dendê, com os quiabos inteiros, as cebolas e o gengibre.
• Acrescente um pouco de água e deixe cozinhar.
• Junte os camarões, o amendoim e a castanha, triturados ou batidos no liquidificador.
• Mexa sempre com a colher de pau. Corrija o sal, deixe apurar e sirva.
Conheça um pouco sobre a cultura escrava do Brasil - Nossa Herança Africana - Seus costumes e suas crenças.
Quem são os Igbejis para os Africanos e porque a associação com Cosme e Damião. Na África , as crianças representam a certeza da continuidade, por isso os pais consideram seus filhos sua maior riqueza. Preocupar-se com os sustento das crianças é frequente entre os povos negros, haja a vista a miséria das cidades africanas e a situação do negro na escravidão e na Diáspora. A palavra Igbeji quer dizer gêmeos e o orixá Igbeji é o único permanentemente duplo. Forma-se a partir de duas entidades distintas que coexistem, respeitando o princípio básico da dualidade. Os Igbejis são filhos paridos por Iansã, mas abandonados por ela, que os jogou nas águas. Foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e, nos grandes sacrifícios dedicados à deusa , também recebem oferendas. Entre os deuses africanos, Igbeji é o que indica a contradição,os opostos que caminham juntos a dualidade de todo o ser humano, Igbeji mostra que todas as coisas, em todas as circunstância, tem dois lados e que a justiça só pode ser feita se as duas medidas forem pesadas, se os dois lados forem ouvidos. Na África, O Igbeji é indispensável em todos os cultos. Merece o mesmo respeito dispensado a qualquer Orixá, sendo cultuado no dia-a-dia. Igbeji não exige grandes coisas, seus pedidos são sempre modestos; o que espera como, todos os Orixás, é ser lembrado e cultuado. O poder de Igbeji jamais podem ser negligenciado, pois o que um orixá faz Igbeji pode desfazer, mas o que um Igbeji faz nenhum outro orixá desfaz. E mais: eles se consideram os donos da verdade. Existe uma confusão latente entre o Orixá Igbeji e os Erês. É evidente que há uma relação, mas não se trata da mesma entidade. O Erê é o intermediário entre a pessoa e seu Orixá, é o aflorar da criança que cada um guarda dentro de si; reside no ponto exato entre a consciência da pessoa e a inconsciência do orixá. É por meio do Erê que o Orixá expressa sua vontade, que o noviço aprende as coisas fundamentais do candomblé, como as danças e os ritos específicos de seu deus. São duas divindades gêmeas, sendo costumeiramente sincretizadas aos santos gêmeos católicos Cosme e Damião. Ao contrário dos erês, entidades infantis ligadas a todos os orixás e seres humanos, são divindades infantis, orixás-crianças. Por serem gêmeos, são associados ao princípio da dualidade; por serem crianças, são ligados a tudo que se inicia e brota: a nascente de um rio, o nascimento dos seres humanos, o germinar das plantas, etc. Seus filhos são pessoas com temperamento infantil, jovialmente inconseqüente; nunca deixam de ter dentro de si a criança que já foram. Costumam ser brincalhonas, sorridentes, irrequietas - tudo, enfim, que se possa associar ao comportamento típico infantil. Muito dependentes nos relacionamentos amorosos e emocionais em geral, podem então revelar-se teimosamente obstinadas e possessivas. Ao mesmo tempo, sua leveza perante a vida se revela no seu eterno rosto de criança e no seu modo ágil de se movimentar, sua dificuldade em permanecer muito tempo sentado, extravasando energia.
Lenda sobre os Igbejis
Outra lenda conta que os Igbejis são filhos paridos por Iansã e jogados nas águas. Oxun os abraçou e os criou como se fosse seus filhos. Todas as casas de candomblé têm por obrigação cultuá-los e tratá-los bem. Eles são confundidos por muitos como Orixás malucos, mas na verdade eles são crianças e como tais são muito difíceis de perdoar, pois são muito radicais. Eles exigem que cada um faça as coisas mais certas possíveis, o que faz com que as pessoas os temam. O seu culto é obrigatório, assim como o de Exú, pois eles comandam as forças positivas das casas de candomblé. Dizem os mais velhos que só existe uma pessoa feita em Igbeji no Brasil e está na Bahia. Na África os Ibejis são indispensáveis em todos os cultos, sempre. Eles são respeitados como Orixás de frente e estão sempre ao lado dos Orixás como a semente da fruta. Na África não precisa se esperar o dia 27 de setembro para comemorá-los, lá são cultuados no dia-a-dia como qualquer outro Orixá. Eles não perdem grande coisa, seus pedidos são pequenos, pois o mais importante para eles é serem lembrados e cultuados. O que o Orixá faz, os Erês podem desfazer, mas o que os Erês fazem nenhum Orixá desfaz. Eles se consideram os donos da verdade.
Chef Marcio Lopes "sempre com vocês" a nossa pátria de 500 anos está marcada pelas estórias do nosso povo escravo os Africanos. Muitas das nossas raízes estão em nossa culinária trazida e adaptada por esses povos que aqui trabalharam muito.
Quem nunca foi à Bahia? Andar por aquelas ruas nos leva a nossa verdadeira raiz. O cheiro do azeite de dendê, pelas escadarias logo nos leva a nossa verdadeira Herança Africana.
Conhecer um pouco nossa cultura nunca é demais.
Para saber mais sobre os Orixás, consulte www.sobresites.com, no meu blog eu tento passar um pouco da nossa cultura gastronômica mas não posso de deixar de mencionar sobre a cultura Africana.
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